Um levantamento feito pelo Sebrae apontou os setores econômicos que mais tiveram redução no faturamento durante a pandemia do novo coronavírus em Maringá. Os segmentos entraram na lista de prioridades do Plano de Retomada da Economia, gerado pela entidade. A informação foi apresentada em reunião na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) na tarde desta quinta-feira, 3.
Uma força-tarefa unindo poder público, Sebrae, sociedade civil organizada e outros grupos trabalham para mapear o impacto do coronavírus na economia local. A partir disso, um plano de trabalho pretende restabelecer a saúde financeira do município.
Veja o ranking dos dez setores econômicos que mais sofreram com a pandemia da covid-19, em Maringá:
Turismo e eventos;
Economia criativa;
Setor da educação;
Comércio em geral;
Alimentação fora de casa;
Setor da moda;
Academias, esportes e similares;
Beleza e cuidados pessoais;
Setor da saúde;
Pet shops e serviços veterinários.
A partir do levantamento, as medidas para restabelecer a saúde financeira do município serão colocadas em prática, de acordo com o consultor do Sebrae Luiz Carlos.
“Vamos levar essas ações para os empresários, com uma série de capacitações que vão desde estimulá-los e ajudá-los a ter essa presença no digital. E outras ações que vão ser as próprias entidades privadas e públicas que vão poder fazer: melhoria no processo burocrático de acesso ao crédito, melhorias em legislação municipal, para que as empresas possam vender para os órgãos públicos daqui, o que chamamos de retenção da riqueza no local”, detalha o consultor do Sebrae Luiz Carlos.
O setor público também é uma preocupação, segundo o Sebrae. No caso da Prefeitura de Maringá, o secretário de Fazenda, Orlando Chiqueto, disse que tem havido controle nos gastos. Além disso, informou que o Executivo tem atuado na medida do possível para auxiliar os empresários.
“Nós estamos vendo alguns segmentos com aumento de faturamento, alta empregabilidade, então queremos transpor o que de positivo aconteceu com alguns setores para os demais, que foram mais afetados. O trabalho coletivo de todos os segmentos será muito importante para isso”, declarou.