O Paraná criou 15.059 empregos com carteira assinada em setembro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados na manhã desta terça-feira (26).
O saldo representa a diferença entre 131.608 contratações e 116.549 desligamentos de trabalhadores formais. Apesar da geração de empregos ter desacelerado em relação ao mês de agosto, o estado gerou 168.597 postos de trabalho neste ano.
Saldo de empregos por mês em 2021 no Paraná:
Janeiro: 25.154
Fevereiro: 41.388
Março: 10.549
Abril: 9.697
Maio: 15.521
Junho: 15.478
Julho: 13.925
Agosto: 21.826
Setembro: 15.059
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.
Setores da economia
Dos cinco principais setores da economia, apenas a agricultura registrou saldo negativo no Paraná em setembro, conforme o Caged.
O resultado do mês foi puxado principalmente pelo setor de serviços e pelo comércio, que tiveram os melhores saldos.
Segundo o Caged, as empresas das áreas da informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas registraram os melhores saldos dentro do setor de serviços, respondendo por 2.258 vagas criadas.
Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca: -446
Indústria geral: 3.336
Construção: 434
Comércio e reparação de veículos: 4.633
Serviços: 7.102
Caged X Pnad
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira (26), consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.
Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.
No fim de setembro, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,7% no trimestre encerrado em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros.