O presidente da Jucepar (Junta Comercial do Paraná), Marcos Sebastião Rigoni de Mello, contestou as críticas sobre a demora na abertura de empresas pelo sistema Empresa Fácil Paraná. Em matéria veiculada pela FOLHA ,especialistas contábeis reclamaram do fluxo de análise dos processos, que os devolvem a cada discrepância encontrada o que, na opinião dos especialistas, atrasa a abertura das empresas.
Segundo Mello, foi feita uma reorganização das políticas internas e adoção de métodos que vão agilizar os procedimentos. “Fizemos uma reorganização interna e, agora, os processos serão devolvidos para correção após sua análise completa. Evoluímos muito em 40 dias - quando a nova gestão assumiu. Quando assumimos no final de janeiro havia uma deficiência de 4 mil processos, que já conseguimos pôr em dia”, afirmou o presidente.
Entre 30% e 35% dos processos que dão entrada na Junta Comercial são devolvidos por algum tipo de discrepância. “Eles só são liberados quando estão 100% correto”, disse. Segundo ele, o órgão recebe em média 1.200 processos, entre abertura, baixa e alteração de razão social, e ata de sociedades. “Estamos com a pauta enxuta. Todos os processos que entraram hoje (terça-feira) foram liberados”, declarou.
A nova gestão da Jucepar, segundo o presidente, está trabalhando para reduzir o tempo médio para abrir um negócio no Estado. Os órgãos inseridos no sistema Empresa Fácil Paraná estão debatendo o assunto para encontrar soluções para desburocratizar os procedimentos. Nas próximas semanas deve ocorrer mais uma rodada de conversar para pontuar as deficiências, de acordo com Mello.