O governo Bolsonaro adiou para abril a entrada em vigor o trecho da Lei da Liberdade Econômica, segundo o qual, quando um órgão do governo não atende um pedido em tempo hábil, ele está tacitamente aprovado. O dispositivo valeria a partir deste sábado (1º).
De acordo com a advogada Renata de Abreu Martins, do escritório Siqueira Castro, o adiamento era necessário porque os órgãos da administração federal ainda não editaram instruções regulando o assunto.
O ministério da Economia afirma ter feito a alteração após detectar mais tipos de licenciamento do que inicialmente esperado. "Esta é a primeira vez que um mapeamento completo [das espécies de licenciamento existentes] em uma listagem única é feito na União, e isso traz desafios que envolvem, por exemplo, a pesquisa de normativos vigentes desde o Império."