Faciap e SPC divulgam inadimplência de setembro

Fonte: Faciap
11/10/2022
Geral

Levantamento da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) e SPC Brasil mostram que o número de consumidores inadimplentes do Paraná aumentou 7,72% em setembro de 2022, em relação a setembro de 2021.

O número de endividados ficou acima da média da região Sul (7,11%) e abaixo da média nacional (11,17%). Na passagem de agosto para setembro, esse público cresceu 0,87% no Paraná. Na região Sul, na mesma base de comparação, a variação foi de 0,66%.

Faixa etária

O levantamento mostra que o número de devedores com participação mais expressiva foi o da faixa de 30 a 39 anos (25,36%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,31% mulheres e 49,69% homens.

Em setembro de 2022, cada consumidor negativado do Estado devia, em média, R$ 4.324,08 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 29,31% dos consumidores do estado tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 43,88% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

O tempo médio de atraso dos devedores negativados do Paraná é igual a 26,9 meses, sendo que 33,08% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos.

No Brasil inadimplência atinge 11,17%

O número de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 11,17% em setembro de 2022 em relação a setembro de 2021. A variação anual observada em setembro deste ano ficou acima da observada no mês anterior. Na passagem de agosto para setembro, o número de devedores cresceu 0,93%.

O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 91 dias a 1 ano (35,16%).

Em setembro de 2022, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 3.688,96 na soma de todas as dívidas.

Considerando todas essas dívidas, cada inadimplente devia, em média, para 1,97 empresas credoras.

Os dados ainda mostram que quase quatro em cada dez consumidores (34,14%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 48,87% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Desenvolvido por:

Desenvolvido por: