Como o varejo deve lidar com a Geração Z

Fonte: Comunicação Lidere 2019
29/01/2020
Vendas

Em todo o mundo, as empresas estão tentando entender os consumidores da nova geração. Uma das mais estudadas é a chamada Geração Z, nascidos na última década do século 20 e a primeira década do século 21. Estima-se que 40% dos consumidores sejam desta geração em 2020. Este novo tipo de consumidores foi um dos assuntos mais explorados pelo empresário Everton Muffato no Lidere 2019.  Para ele, a geração Z é totalmente diferente das anteriores. “Generalizando, eu diria que ela não tem nossos costumes, nossos hábitos e nossos valores”.

“Nossa geração tem um problema ainda de entendimento de algumas coisas. Por exemplo, nossa geração se vangloria quando incorpora tecnologia, quando damos um passo à frente, nós nos impressionamos com o resultado. Para a geração Z isso é apenas o mínimo”, compara. “A rede de varejo que não tem não tem aplicativo, que não conversa com ele por redes sociais ou por outros canais, é simplesmente descartada”, acrescenta.

Outro hábito que está saindo de cena é o consumo pela marca. Uma pesquisa recente nos Estados Unidos mostra que, no âmbito da Geração Z, 74% das pessoas não se importariam com o fim de uma marca do seu universo. “Daqui em diante, as pessoas vão comprar pelo desejo, pelo valor, pela história do produto e pelo propósito dele. Esta geração não está preocupada com aparência, em ter as coisas. Eles querem ser, querem participar”, afirma Everton.

Os estudos do empresário confirmam algumas impressões já visíveis. “Eles se preocupam em ter uma alimentação saudável e são mais exigentes. Também topam compartilhar serviços para economizar”, ressaltou. Outra característica marcante é a busca por produtos e serviços sustentáveis e a importância da experiência. A ideia de adquirir bens não faz muito sentido para os centennials. “Também são mais preocupados com o comportamento ético, com a inclusão e com a diversidade”, explica.

Everton alertou os varejistas da plateia que o poder do consumo já está em grande escala na palma da mão destes jovens, nos smartphones. “Não estar neste ambiente digital significa sair da prioridade de milhões de consumidores, ser esquecido”.

Muffato ensina que a hipersegmentação é um dos caminhos para ganhar clientela. E para colocar esta estratégia em prática é preciso construir uma base de dados ampla e customizar a divulgação de produtos e serviços.  “Dados refinados”, avisa. “Refinados eles valem ouro, sem refinar, não valem nada. As decisões baseadas em feeling fazem você perder competitividade”.

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