Depois do lançamento do Pix Saque e do Pix Troco, que permitirão aos brasileiros sacar dinheiro vivo em lojas, padarias e mercados, o Banco Central (BC) já prepara mais novidades para o meio de pagamentos. Para 2022, constam na agenda do BC o lançamento do Pix Aproximação - que permitirá efetuar pagamentos ao aproximar o celular da maquininha de cartão -, o parcelamento de compras e o débito automático, pelo qual o usuário poderá pagar automaticamente contas de gás, luz e outras com o Pix.
Compras feitas com Pix sem necessidade de acesso à internet também devem entrar para a rotina dos brasileiros no ano que vem. O sistema funcioná como um cartão de pagamento. Está no radar ainda a possibilidade de fazer transferências internacionais.
Veja abaixo como vão funcionar as novas funcionalidades do Pix, o cronograma previsto e o que já é possível fazer com o sistema.
Confira os próximos passos do Pix:
Pix Aproximação (2022)
Assim como existe hoje com cartões de crédito, será possível fazer pagamento aproximando o celular da máquina de cartão, por exemplo.
Pix Offline (2022)
O BC planeja lançar um “cartão Pix” que vai permitir a transferência offline. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, já explicou que a forma mais segura para permitir os pagamentos sem conexão à internet será por meio de um cartão.
Sem dar muitos detalhes, ele disse que o usuário poderia transferir dinheiro para o cartão por meio de aproximação com o celular. O saldo iria para este cartão que poderia ser usado sem conexão. Depois que o usuário voltar a ter internet, ele poderia devolver esse saldo para sua conta.
Débito automático (2022)
Será possível colocar contas de luz e telefone para serem pagas automaticamente com Pix.
Pix Garantido (2022)
A nova funcionalidade vai permitir que o Pix seja usado também para parcelar compras. Hoje em dia, o Pix pode ser usado apenas com recursos que já estão na conta do pagador. O Pix Garantido será a primeira função de crédito da ferramenta.
Pix Internacional (sem data definida)
O BC já conversa com Inglaterra e Itália para permitir transferências internacionais instantâneas por meio da ferramenta, mas o desenvolvimento ainda depende de algumas variáveis, como a modernização da legislação cambial e o avanço de outros países nos seus próprios sistemas de pagamento instantâneo.