A proporção de famílias brasileiras com dívidas subiu pelo segundo mês consecutivo em agosto, e chegou a 60,7%, segundo a CNC (confederação do comércio).
Na comparação com o mesmo período de 2017, porém, houve queda de 0,5 ponto percentual no indicador.
“É um crescimento pequeno, de 1,1 ponto, mas é positivo porque mostra uma disposição maior em adquirir crédito, o que movimenta setores como o varejista de bens duráveis”, diz Marianne Hanson, economista da entidade.
A tendência deve se mater para os próximos meses, mas o quadro eleitoral indefinido pode afetar negativamente o dado.
“O segundo semestre sempre é mais forte por conta das datas comemorativas e da geração de vagas temporárias, mas o movimento deverá será moderado por conta do baixo crescimento econômico.”