O último relatório da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), com base nos números da Susep (Superintendência de Seguros Privados), revelou que somente nos primeiros cinco meses do ano foram desembolsados R$ 5,7 bilhões em sinistros referentes a seguros de pessoas. Segundo a entidade, um alto volume pago de benefícios, também superior aos níveis de 2019 (pré-pandemia). Já em prêmios, o mercado alcançou R$ 22,5 bilhões entre janeiro e maio de 2022.
A procura pelos ramos de Vida, contra Doenças Graves e o seguro Funeral continua avançando: 18%, 21% e 17%, respectivamente, quando comparada ao mesmo período de 2021. Os produtos tiveram ampliada sua importância nos dois anos de crise sanitária, e podem demonstrar aumento da preocupação do brasileiro com situações tais como “deixar a família sem condições de se manter” e “não ter como pagar tratamento médico”, conforme revelou pesquisa encomendada pela Fenaprevi ao Instituto Datafolha, apresentada no final do ano passado.
Em análise divulgada junto ao material, a Fenaprevi acredita que “o principal motivo que explica o crescimento da percepção da importância destes produtos é o fato de muitas famílias terem sido amparadas por meio da proteção que estes seguros proporcionam”.
Mais de 181 mil sinistros, apenas por mortes decorrentes da Covid-19, foram acertados pelo setor, ou seja, cerca de R$ 6,7 bilhões pagos às vítimas e suas famílias de abril de 2020 até maio de 2022. Ainda de acordo com a Federação, “os seguros ajudaram a resguardar a vida de milhares de famílias que teriam ficado sem proteção no momento mais difícil da vida, caso não estivessem cobertas”.