Pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), constatou que 77% dos pequenos negócios já utilizam o Pix como meio de pagamento.
Além disso, os dados mostram que as empresas que adotaram essa ferramenta tiveram uma queda menor de faturamento (33% de perdas) durante a pandemia na comparação com os negócios que ainda não aderiram ao novo sistema, que registraram queda de 44%.
Segundo a pesquisa, a região Norte é a que tem a maior quantidade de micro e pequenas empresas que usam o Pix (83%), seguida pela Centro-Oeste (82%), Nordeste (81%), Sul (78%) e Sudeste (74%).
Destaque para os pet shops
As empresas do Comércio são as que mais utilizam o sistema de pagamento (86% aderiram), seguidas pelos negócios da Indústria (73%), Serviços (72%), Agropecuária (69%) e Construção Civil (65%).
Já quando se analisa as atividades, a que mais utiliza o Pix é a de pet shops e serviços veterinários, uma das menos atingidas pela pandemia. Segundo o levantamento, 93% dos negócios desse segmento adotaram essa modalidade.
Entre os empreendedores dos serviços de saúde e os de alimentação, 88% utilizam o Pix, seguidos pelos de beleza (87%) e academias (86%), sendo que esses três últimos estão entre os mais afetados pela crise.
Por que utilizam?
Entre as motivações para essa alta adesão estão a facilitação e velocidade das transações, as isenções de taxas para consumidores, a disponibilidade 24 horas, além da conveniência para pagamento, seja por QR Code ou Chave Pix.
O Banco Central calcula que mais de 106 milhões de pessoas, incluindo os empreendedores individuais (MEI) e empresas, estejam utilizando a tecnologia do Pix, totalizando 313,3 milhões de chaves Pix cadastradas nas mais de 750 instituições habilitadas para ofertar o serviço, entre elas bancos tradicionais, fintechs, instituições de pagamento e cooperativas de crédito.
Até 31 de agosto foram realizadas 973,8 milhões de transações, que movimentaram R$ 532,8 milhões.