Nos últimos três anos, o número de Empresas Simples de Crédito (ESC) aumentou 66,5%. Atualmente o país conta com 891 instituições financeiras dessa natureza em todos os estados e Distrito Federal.
Com R$ 488 milhões disponível em capital, as ESC possuem potencial de alavancar quase R$ 2 bilhões em novos financiamentos. Ao lado das fintechs, elas buscam se consolidar entre os novos atores financeiros que podem atender à alta demanda de crédito dos pequenos negócios.
As ESC foram criadas por lei complementar em 2019 para atender exclusivamente os pequenos negócios (incluindo o MEI) dentro de limites territoriais estabelecidos.
Dados disponibilizados pela RedeSim apontam que o maior número de ESC no país encontra-se em São Paulo, com 272 empresas ativas; seguido pelos estados do Paraná, com 79; Minas Gerais, com 57; Santa Catarina, com 56 e Rio Grande do Sul, com 54.
Além das ESC, as fintechs também se apresentam como opção para os pequenos negócios que buscam crédito facilitado. Nos últimos três anos, o número dessas startups que atuam no mercado financeiro cresceu quase cinco vezes.
Atualmente são 71 empresas atuando no país, com capital em empréstimo no valor de R$ 900 milhões.
De acordo com Carlos Melles, presidente do Sebrae, apesar da evolução do mercado de crédito durante a pandemia da covid-19, é preciso continuar estimulando a ampliação e diversificação da oferta de recursos para os pequenos negócios neste momento de retomada.
“A Empresa Simples de Crédito tem cumprido o seu papel de facilitar o crédito para as MPE e eu acredito que a democratização do crédito passa pelas Empresas Simples de Crédito que possuem grande potencial de crescimento para atender às demandas dos pequenos empreendimentos”, avalia.
Com informações do Sebrae