Nos últimos dois anos, com os impactos da pandemia, mudanças econômicas e alterações na rotina estudantil, os jovens se sentiram mais vulneráveis, o que despertou a necessidade de buscarem alternativas para proteção individual, seja de seguro de vida, veículos, residencial e odontológicos. Dados da Rede Lojacorr mostraram que houve um crescimento significativo de jovens contratando seguros. A faixa etária que mais se destacou foi de 19 a 24 anos, em que o crescimento foi de 112,98% de janeiro a junho deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado.
Um dos cenários de mudança para essa busca foi a própria pandemia que ligou um alerta para a nova realidade. Uma pesquisa divulgada recentemente pela Espro (Associação de Ensino Social Profissionalizante) apontou que o medo de morrer por Covid-19 atinge 8 em cada 10 jovens brasileiros, cerca de 79% dos entrevistados. E que também 95% dos jovens temem a morte de familiares pela doença. Consequentemente, por esses receios, muitos optaram pelo seguro de vida como alternativa.
É o que a especialista em Branding, Fernanda Kalini Roling de Souza, de 23 anos, relata. Segundo ela, durante a pandemia contratou um seguro de vida pensando na sua saúde e no que vai deixar para a sua família. “Seja uma doença grave ou um falecimento, são momentos muito dolorosos e se eu puder facilitar, um pouquinho que seja, sei que vai ser de grande ajuda financeiramente e emocionalmente”, conta. Para contratar, Fernanda relata ainda que nesse processo é indispensável contar com o suporte de um corretor de seguros para direcionar a melhor escolha e de forma personalizada. “Com base nas propostas que a corretora apresentou, indicou a que melhor se encaixava nas minhas necessidades depois de uma análise minuciosa. Com toda certeza, a consultoria da minha corretora foi essencial na contratação do seguro e para que eu adquirisse produtos que atendessem às minhas necessidades”, conta.
Além da pandemia, o crescimento dos jovens pela busca por seguro também foi ocasionado pela migração dos estudantes que deixaram as salas de aula pela necessidade econômica na contribuição da renda familiar. Dados divulgados no Censo Escolar da Educação Básica 2021 pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) demonstraram que metade dos jovens, ou seja, mais de 2,7 milhões de estudantes deixaram a escola em 2021. Com isso, muitos adentraram no mercado de trabalho pela necessidade financeira, onde algumas empresas também oferecem o seguro de vida na contratação. Nota-se ainda que esse novo mercado de trabalho está mais jovem e que há, consideravelmente, mais pessoas de até 30 anos ocupando cargos.
Guilherme Mendes Cruz, proprietário da Preuseg Corretora de Seguros, parceira da Rede Lojacorr, explica que tem notado o crescimento dos jovens que buscam seguro e acredita que, de fato, o cenário da pandemia foi um dos principais motivos. “A pandemia exteriorizou e deixou uma parte frágil da sociedade em se preocupar até em deixar uma reserva para um ente querido”, afirma. Cruz também aponta que sua corretora atende principalmente jovens , com idade entre 27 a 35 anos. Faixa etária em início de carreira, pós formação, e que vem buscando pelo seguro. “O jovem em início de carreira, que antes não tinha essa preocupação com o seguro, por conta desse cenário, vem buscando essa alternativa. E a pandemia foi uma mola propulsora”. Nessa consequência, jovens que começam a trabalhar também iniciam a vida salarial, possibilitando a compra de veículos próprios para locomoção ao trabalho ou lazer. Como foi também um dos motivos de provocação de aumento pela aquisição de seguros de moto e carros.
Outra análise levantada nesses cenários é que as novas gerações notaram a necessidade da independência financeira. O corretor também relata que esse perfil vem sendo notado nas vendas. “Já há naturalmente um movimento de percepção do jovem que ele precisa proteger seu próprio patrimônio. Normalmente eles são independentes, trabalhadores, moram sozinhos e viajam bastante”, define Cruz.
Essa independência trabalhista também impactou na cobertura previdenciária. Fernanda, por exemplo, buscou com a sua corretora, uma opção de Previdência Privada. “Além dos seguros de vida e residencial, solicitei a Previdência Privada. Um especialista nessa área de investimentos na corretora trouxe uma opção super assertiva, com condições especiais e que trarão resultados a longo prazo”, conta.