As mudanças nos hábitos de consumo provocadas pela pandemia elevaram as vendas do e-commerce em 52%, com as compras pela internet movimentado R$ 94 bilhões.
Os cálculos são da consultoria global BIP (antiga Business Integration Partners) e levam em conta vendas ao consumidor final (B2C) em sites e marketplaces.
O estudo da BIP tem como base uma projeção de vendas de três grandes players nacionais — Magazine Luiza, Via Varejo (Casas Bahia) e B2W (Americanas, Submarino e Shoptime) — para o ano fechado. Pela projeção da BIP, juntas, as três cresceram 79% em 2020, ampliando de 61,8% para 72,8% sua participação no e-commerce nacional.
Assim como em outros estudos sobre as vendas no e-commerce brasileiro, como o Webshoppers do Ebit/Nielsen, não foram considerados os dados do Mercado Livre.
Especula-se que o Mercado Livre — que trabalha com vendas ao consumidor final (B2C) e também de consumidor para consumidor (C2C) — represente de 40% a 50% do valor total do e-commerce no Brasil.
Os estudos sobre o tamanho do e-commerce também costumam excluir as vendas de passagens aéreas e hotéis — que no ano de pandemia tiveram seu peso bastante reduzido — e as vendas pelos aplicativos de delivery como iFood e Rappi.