Recentemente o Brasil ultrapassou a marca de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, considerando usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. De acordo com dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar) somados, os sistemas fotovoltaicos representam mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo e maior da América Latina.
Segundo informações da entidade, a energia solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 52,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 300 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, evitou a emissão de 10,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Com o crescimento desse tipo de fonte de energia, a preocupação com a proteção dos equipamentos fotovoltaicos deve ser levada em consideração, e o seguro pode ser um bom aliado nesse momento.
O seguro garante indenização ao segurado por prejuízos decorrentes de danos causados ao equipamento, conforme riscos previstos nas coberturas. Há cobertura para todo o sistema: placas, inversor, estrutura e elétrica, Além disso, o produto está disponível para equipamentos novos e usados. “Ter um seguro para proteger equipamentos de energia solar é extremamente importante pois os segurados garantem a segurança de que as estruturas estão protegidas, além da tranquilidade de não ter prejuízos financeiros caso ocorra algum sinistro”, afirma Mario Cavalcante, diretor de Massificados da Liberty Seguros.
No segmento de geração centralizada, o Brasil possui 3,5 GW de potência instalada em usinas solares fotovoltaicas, o equivalente a 1,9% da matriz elétrica do País. Em 2019, a solar foi a fonte mais competitiva entre as renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh. Em julho de 2021, repetiu o feito nos leilões A-3 e A-4, com os menores preços-médios dos dois leilões, abaixo dos US$ 26,00/MWh. Outro fato importante para o crescimento do setor é a aprovação de marco legal, que torna a energia solar mais acessível. O texto do Projeto de Lei 5829/19 já foi aprovado na Câmara dos Deputados, e agora segue para o Senado.
Alexandro Sanxes, diretor técnico da Berkley, afirma que as pessoas e empresas estão cada vez mais engajadas com a questão ambiental e, com isso, a busca por fontes alternativas e renováveis de energia que não tragam impactos ambientais tem sido um forte impulsionador para a energia solar. “Aliado a isso, temos a questão geográfica, dada a grande incidência solar em nosso país e também a questão financeira que o sistema fotovoltaico proporciona, pois além de qualquer redução na conta de luz, esta redução poderá permitir ao segurado a recuperação do valor investido no sistema em um curto espaço de tempo”.
Para aproveitar essa tendência e expandir a carteira, é fundamental que os corretores de seguros participem de treinamentos e se capacitem para entender melhor o produto e seus benefícios. “Esses nossos parceiros estratégicos têm nos reportado o interesse cada vez maior de pessoas e empresas, dos mais diferentes segmentos de atuação, pela energia renovável. Os corretores cadastrados na companhia podem contar com o apoio do time comercial para entender os desafios dos segurados e propor as melhores soluções para os seus projetos de energia gerada por painéis fotovoltaicos, assim como outros produtos do nosso portfólio. Temos investido em capacitação para que os clientes possam ser bem atendidos, adquirindo apólices mais personalizadas para o seu perfil”, ressalta Daniela Reia, diretora comercial de Seguros Corporativos da Zurich no Brasil.