Apesar da inflação e desemprego elevados, o consumo das famílias brasileiras no supermercado encerrou o primeiro bimestre com alta de 2,26%, segundo monitoramento feito pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
A comparação é em relação ao mesmo período de 2021. Após um início de ano com crescimento moderado, o indicador de consumo das famílias fica em linha com a estimativa do setor, que prevê alta de 2,80% para 2022. Os indicadores já consideram a inflação pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Um dos fatores que, segundo a entidade, contribuem para a manutenção do consumo das famílias é a consolidação de transferência de renda via programas sociais, como o Auxílio Brasil. Nos próximos meses, é esperado um reforço nas vendas com o saque do FGTS.
Na comparação com fevereiro de 2021, o crescimento do consumo nos lares foi de 3,98%. Em relação a janeiro, o indicador recuou 0,90%. Uma parte desse recuo, segundo a entidade, é pelo menor número de dias em fevereiro, quando comparado ao mês anterior.