O celular e as mensagens são os que mais atrapalham a produtividade no trabalho, mostrou pesquisa do CareerBuilder, site de carreiras norte-americano. Mais de 55% dos patrões acreditam que o smartphone é o maior culpado pela falta de produtividade.
Colegas sem noção - só conversa e não trabalha (Foto: Arte/G1)
Cerca de 83% dos trabalhadores têm smartphone e 82% ficam de olho no aparelho durante o trabalho. Apenas 10% das pessoas com smartphone dizem que ele está diminuindo sua produtividade no trabalho, e 2 em cada 3 (66%) dizem que o utilizam várias vezes ao dia, mesmo enquanto trabalha.
"Nós precisamos ficar conectados para trabalhar, mas também estamos a um clique de distrações sedutoras da nossa vida pessoal, como mídias sociais e outros aplicativos", afirma Rosemary Haefner, diretora de recursos humanos do CareerBuilder. "A conectividade não é necessariamente ruim, mas ela precisa ser gerenciada. Ter um diálogo aberto com os empregados sobre distrações tecnológicas, reconhecer sua existência e discutir desafios são algumas soluções para manter a produtividade", completa Rosemary.
Veja abaixo a lista com os 10 "matadores" de produtividade mais comuns:
1) Celulares e mensagem de texto: 55%
2) Internet: 41%
3) Fofoca: 39%
4) Mídias sociais: 37%
5) Colegas de trabalho que passam para conversar: 27%
6) Pausas para fumar: 27%
7) E-mail: 26%
8) Reuniões: 24%
9) Colegas de trabalho barulhentos: 20%
10) Sentar em um cubículo: 9%
Veja como os profissionais usam o celular no horário de trabalho:
1) Mensagem pessoal: 65%
2) Previsão do tempo: 51%
3) Notícias: 44%
4) Jogos: 24%
5) Compras: 24%
6) Trânsito: 12%
7) Fofoca: 7%
8) Vendas: 6%
9) Conteúdo adulto: 4%
10) Namoro: 3%
Custos da falta de produtividade
Três em cada quatro empregadores (75%) disseram que duas ou mais horas do dia são perdidas porque os trabalhadores estão distraídos; 43% disseram que pelo menos três horas do dia são perdidas.
Entre as principais consequências da falta de produtividade estão: comprometimento da qualidade do trabalho (48%), baixa moral porque outros funcionários precisam fazer o trabalho que não foi feito (38%), impacto negativo na relação patrão/empregado (28%), prazos não cumpridos (27%), perda de receita (26%) e impacto negativo na relação com o cliente (20%).
Cerca de 76% dos empregadores tomaram atitudes para acabar com os problemas de produtividade, como bloqueio de determinados sites da internet (32%), proibir chamadas pessoais ou uso do celular (26%), horário de almoço e lanche controlados (24%), monitoramento de e-mails e uso da internet (19%), entre outros.
A pesquisa foi feita nos Estados Unidos, entre 10 de fevereiro e 17 de março deste ano, com 2.186 gerentes de contratação e profissionais de recursos humanos em todos os setores e portes de empresas e 3.031 trabalhadores com idade a partir de 18 anos.