Segundo a sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 73,8% dos paranaenses devem agradar as mães no segundo domingo de maio. Esse percentual é menor do que no ano passado, quando 76% dos filhos pretendiam comprar presentes, em função do grande número de indecisos, que representa 5,9% dos consumidores 2018. Em 2017, nesta época, os consumidores que ainda não sabiam se iriam presentear era de 2,7%.
Normalmente o consumidor começa a pesquisar opções de presentes cerca de um mês antes da data, mas o pico de compras acontece na semana que precede o Dia das Mães.
Entre os motivos das respostas negativas estão a ausência da figura materna e falta de condições econômicas. Há aqueles que ressaltam que não necessitam de uma data como essa para agradar a mãe, e que comemorarão com almoço em casa, além de outros que afirmaram preferir não se influenciar por datas de incentivo ao consumo.
Tipos de presente
Os setores de vestuário e calçados devem ser os mais movimentados do comércio no que depender da escolha dos consumidores. Dos entrevistados que pretendem presentear no Dia das Mães, a maioria aposta na escolha das roupas, bolsas ou calçados (38%). Como segunda opção, estão os perfumes e cosméticos, com 13,5% das intenções de compra. Na sequência estão 9,4% que presentearão a mãe com o dinheiro para que ela mesma escolha o que quer. Eletrodomésticos e objetos de decoração serão a escolha de 6,5%, livros, de 3,7%. Eletrônicos (1,2%) e viagens (1,2%) também devem estar entre as escolhas dos filhos, mas em menor proporção, com 1,2% cada. Outros 10% disseram que o presente será diferente dos mencionados nas alternativas da sondagem – tais como flores, jantares, almoços e chocolates –, e os que ainda estão indecisos chegam a 16,7%.
Valor do presente
A maior parte dos entrevistados, 61,5%, está propensa a gastar entre R$50,00 e R$100,00. Outros 24,6% pretendem gastar de R$101,00 a R$150,00 no presente para a mãe. A expectativa de gastos da faixa entre R$151,00 e R$200,00 chega a 8,6%, e os consumidores dispostos a gastar mais de R$200,00 correspondem a 5,3%.
O tíquete médio para a segunda principal data do comércio é de R$103,85, 2,5% superior ao Dia das Mães de 2017.
Situação político-econômica
Os entrevistados foram questionados sobre a influência da crise político-econômica em sua decisão de presentear. Diante disso, 75,7% dos consumidores culpam a situação político-econômica por não poderem fazer compras de valores mais expressivos. No ano passado, 80% tinham a mesma percepção e em 2016 eram 82%, o que evidencia que o consumidor está mais confiante.
Motivadores de compras
Para a maioria dos consumidores (28,3%), a qualidade do produto é imprescindível na decisão de compra. Mas grande parte (23,3%) também avalia o fator preço baixo. A qualidade do atendimento do vendedor é apontada por 21,3% e 12,3% dos clientes consideram a concessão de desconto no pagamento à vista. Outros 7% apreciam que o estabelecimento seja flexível com relação às formas e planos de pagamento. Já a exclusividade do produto é critério de decisão para 3%. Outros motivos não mencionados na sondagem somam 4,8%.